OS 4 HÁBITOS DE QUE DEVE ABDICAR
… Se você quer melhorar sua autoestima e se tornar a melhor versão de si mesmo
Melhorar a sua autoestima não é algo que se consiga alcançar assim, de um dia para o outro. Exige muito trabalho pessoal interno e muito esforço e dedicação nos momentos em que nos sentimos pior connosco próprios. Mas e se tudo o que realmente precisássemos fosse de uma nova abordagem para tentar alcançá-lo? E se tivéssemos simplesmente de nos concentrar em eliminar velhos hábitos em vez de procurar novos?
Muitas vezes tendemos a optar por soluções, como começar a meditar, ou praticar desporto, mas, na realidade, o que precisamos é de mudar os nossos hábitos e padrões que nos são prejudiciais e que nos fazem sentir inseguros. Existem quatro hábitos em particular dos quais você precisa se livrar se quiser melhorar sua autoestima.
Peça sempre a opinião dos outros
Quando estamos preocupados com algo, é lógico que queremos saber o que pensam as pessoas com quem mais nos importamos, mas às vezes tendemos a fazê-lo demais. Por exemplo, se sentimos que o nosso parceiro é estranho, perguntamos-lhe constantemente se fizemos algo de errado ou se está zangado. Se estamos nervosos com um evento, passamos o dia antes de pedir conselhos às pessoas ao nosso redor.
Isto é bom, mas também pode funcionar contra nós. As respostas dos outros aliviarão temporariamente as nossas preocupações e ansiedades. É como colocar um band-aid. Com o tempo, essa insegurança vai voltar, e ainda mais forte.
O que podemos fazer nestas situações?
Em vez de pedir opiniões aos outros, devemos estar cientes de que a ansiedade não é perigosa e não pode nos prejudicar. Quando os outros nos dizem o que pensam e sentimos alívio, o nosso cérebro pensa que este sentimento de preocupação tem de ser eliminado porque, caso contrário, algo de mau acontecerá. Isso significa que, a longo prazo, quando tivermos ansiedade novamente, a sensação volta mais intensamente, porque nosso cérebro terá medo. Cria-se um círculo vicioso.
Precisamos fazer nossos cérebros acreditarem que essa sensação é desconfortável, mas não perigosa, que é algo que podemos lidar. A questão é validar e aceitar esses sentimentos para aprender a tolerá-los sem a necessidade de alguém estar conosco. Superar estes desafios e situações dar-nos-á mais confiança para os próximos.
Preocuparmo-nos com coisas que não podemos controlar
Pensar em coisas que ainda não aconteceram e preocupar-se com elas é inútil. Só nos causa stress e ansiedade, e faz-nos duvidar das nossas capacidades. Fazemo-lo porque nos dá uma falsa sensação de controlo, porque estaremos a tentar preparar-nos para qualquer resultado negativo. Esses pensamentos fazem com que nossos cérebros pensem que são reais e prováveis e, no final, prolongamos essa ansiedade.
O que podemos fazer?
Assumindo que sempre haverá coisas que não podemos controlar e que nada acontece. É sobre ter consciência de que a maioria das coisas está fora de nossas mãos e que temos que nos adaptar a cada situação à medida que chegamos lá. Vai aumentar a nossa autoestima, mas também teremos mais tempo e vontade de nos dedicar às coisas que são verdadeiramente controláveis.
Torturando-nos por fracassos passados
É quando passamos uma e outra vez revivendo e nos debruçando sobre coisas que fizemos de errado no passado, ou situações negativas que vivenciamos. Algo que só nos fará sentir pior sobre nós mesmos.
Analisar um problema que tivemos e refletir sobre como agimos no momento pode ser muito útil, mas quando o fazemos constantemente torna-se autodestrutivo.
Devemos recordar que o passado não pode ser mudado. E, embora pareça mais fácil do que realmente é, concentre-se em nos aceitar em nossas versões passadas, para aprender a ser melhor e seguir em frente.
Ser guiado pelos sentimentos ao tomar decisões
Normalmente, pessoas com autoestima elevada dependem de fatos objetivos para tomar decisões. Quem tem baixa, fá-lo seguindo as suas emoções.
Escolhemos um caminho com base em como nos sentimos em determinado momento, sem termos consciência do que é mais importante. Quando agimos de uma forma que não corresponde aos nossos valores, a nossa autoestima fica comprometida.
Os nossos sentimentos e emoções são geralmente orientados para o que nos faz sentir bem a curto prazo: evitar a dor, ignorar a ansiedade… O problema é que isso tem consequências no futuro.
Para sermos a melhor versão de nós mesmos, temos de mudar a relação que temos com as nossas emoções: aceitá-las e permitir-nos senti-las para as superar e saber enfrentá-las em situações futuras. A nossa própria mente vai perceber que somos uma pessoa em quem se pode confiar, e esta é a chave para termos a autoestima que merecemos ter.